24/04/2010
Pode parecer besteira aos olhos de alguns. Um pedaço muito grande de pano preto, uns babadinhos da era vitoriana, uma cordinha e uma faixa na cintura. Nada fashion, aliás. E nos arrumamos como para uma visita ao médico. Cabelo, barba e bigode como manda o figurino. Tudo isso para uma sessão de fotos entre colegas com quem você convive por pelo menos quatro anos. A sensação é única e, de repente, até o mais desligado com a aparência quer sair bem na fita. A intenção é estar bem para aqueles que receberão o seu convite. “Venha me ver, eu consegui me formar”, é o que diz, em outras palavras, um monte de informação aglomerada em algumas páginas de papel bonito, ornamentado com fotos e ilustrações.
Meu convite de formatura. A cor, no começo, não me agradou muito. Não gosto de vermelho. Nunca gostei. É chamativa, gritante, por si só, uma cor imponente. Ela parece dizer, quando junto de outras cores mais insossas: “Quem manda aqui no pedaço sou eu. Sou sempre perceptível. Sou sempre notada”. Talvez por isso o conjunto de sete camisetas vermelhas nos fez ficar tão bem. Nos integrou de uma maneira tão ímpar, que até nos transformamos em um grupo bonito juntos. Talvez a responsabilidade seja do vermelho. E do Luis, é claro, nosso fotógrafo. Acho que o vermelho ressaltou a cor de nossas bochechas coradas, o branco dos nossos dentes sorridentes, o brilho de alegria em nossos olhos brincalhões. Mais uma etapa vencida, essa mais amena, o que nos tira um pouco da aflição da pré-banca que se aproxima. Por algumas horas brincamos de ser felizes com a vitória que, agora, está mais próxima e parece mais palpável e no fim das contas, a mortalha preta nos fez muito elegantes. Todos na beca.

Pode parecer besteira aos olhos de alguns. Um pedaço muito grande de pano preto, uns babadinhos da era vitoriana, uma cordinha e uma faixa na cintura. Nada fashion, aliás. E nos arrumamos como para uma visita ao médico. Cabelo, barba e bigode como manda o figurino. Tudo isso para uma sessão de fotos entre colegas com quem você convive por pelo menos quatro anos. A sensação é única e, de repente, até o mais desligado com a aparência quer sair bem na fita. A intenção é estar bem para aqueles que receberão o seu convite. “Venha me ver, eu consegui me formar”, é o que diz, em outras palavras, um monte de informação aglomerada em algumas páginas de papel bonito, ornamentado com fotos e ilustrações.
Meu convite de formatura. A cor, no começo, não me agradou muito. Não gosto de vermelho. Nunca gostei. É chamativa, gritante, por si só, uma cor imponente. Ela parece dizer, quando junto de outras cores mais insossas: “Quem manda aqui no pedaço sou eu. Sou sempre perceptível. Sou sempre notada”. Talvez por isso o conjunto de sete camisetas vermelhas nos fez ficar tão bem. Nos integrou de uma maneira tão ímpar, que até nos transformamos em um grupo bonito juntos. Talvez a responsabilidade seja do vermelho. E do Luis, é claro, nosso fotógrafo. Acho que o vermelho ressaltou a cor de nossas bochechas coradas, o branco dos nossos dentes sorridentes, o brilho de alegria em nossos olhos brincalhões. Mais uma etapa vencida, essa mais amena, o que nos tira um pouco da aflição da pré-banca que se aproxima. Por algumas horas brincamos de ser felizes com a vitória que, agora, está mais próxima e parece mais palpável e no fim das contas, a mortalha preta nos fez muito elegantes. Todos na beca.

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