
A mesa redonda que encerrou as atividades do Seminário de Acessibilidade no Patrimônio Histórico e Cultural questionou a não empregabilidade integral da legislação que prevê a acessibilidade e apontou soluções mundiais de adaptação em patrimônios preservados. Implantação de elevadores, rampas, ampliação de portas e vias de acesso intervêm na estrutura original, mas possibilitam a inclusão social . A arquiteta e urbanista do Rio de Janeiro, Regina Cohen, citou Akkon, cidade de Israel, que tem mais de 3000 anos e que conseguiu permitir o deslocamento das pessoas com mobilidade reduzida, até nos mais antigos edifícios. “Os gestores implantaram rampas e elevadores, sem danificar a identidade cultural do local. Em museus, como o do Louvre, França, placas informativas em braile para deficientes visuais e mini-esculturas podem ser percebidas por deficientes visuais e/ou auditivos”. Cohen mostrou, através de fotografias que em outros museus da Europa, experiências com guias-áudio (Aparelho que fornece informação sonora), além da utilização de percursos tácteis, onde o visitante pode, através do toque, ter acesso a mapas e textos grafados nas paredes, que existem meios para permitir diferentes tipos de visitantes, o acesso à cultura.
Segundo o arquiteto e diretor de preservação do (IPAC) José Carlos da Mata, responsável por adaptações acessíveis nas Igrejas Nossa Senhora da Conceição, Rosário dos Pretos e Pilar em Salvador, os entraves que limitam a readequação de prédios e monumentos, retarda as adaptações necessárias em relação a acessibilidade. “O discurso é sempre o mesmo. Alterar estruturas antigas tem custos elevados. Mas as soluções existem e podem ser implementadas para acompanhar o processo de desenvolvimento de uma cidade”, finalizou.
Participaram do evento que aconteceu na sede do Crea, na quinta-feira,19, o advogado e consultor da EMBASA, Paulo Damasceno e as arquitetas Elisabete Gândara Rosa, componente do GT de acessibilidade do Crea-Ba e Vivian Lene, especialista em restauração de conjuntos monumentais.
Helane Bomfim
Ascom / Crea-BA
Segundo o arquiteto e diretor de preservação do (IPAC) José Carlos da Mata, responsável por adaptações acessíveis nas Igrejas Nossa Senhora da Conceição, Rosário dos Pretos e Pilar em Salvador, os entraves que limitam a readequação de prédios e monumentos, retarda as adaptações necessárias em relação a acessibilidade. “O discurso é sempre o mesmo. Alterar estruturas antigas tem custos elevados. Mas as soluções existem e podem ser implementadas para acompanhar o processo de desenvolvimento de uma cidade”, finalizou.
Participaram do evento que aconteceu na sede do Crea, na quinta-feira,19, o advogado e consultor da EMBASA, Paulo Damasceno e as arquitetas Elisabete Gândara Rosa, componente do GT de acessibilidade do Crea-Ba e Vivian Lene, especialista em restauração de conjuntos monumentais.
Helane Bomfim
Ascom / Crea-BA
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