Se faltou tempero no início da campanha eleitoral 2010, pode-se dizer que a denúncia sobre Transcons e a derrubada das barracas de praia na orla de Salvador provocaram mal-estares, pelo menos para a chapa do prefeito, o que não muda de fato a preferência do eleitorado. Não para presidente e governador.
O crescimento da candidata do PT é constante e já se cogita definição no primeiro turno. Estava pensando em meus candidatos essa semana e me surpreendi ao descobrir que não tenho predileção por um deputado estadual. Uma rápida olhada nas ruas me levou a perceber que a indecisão não é por falta de propaganda.
No entroncamento das avenidas Garibaldi, Lucaia e Vasco da Gama, o que se vê é quase um cemitério. Lápides foram levantadas com galhos de árvores para ostentar sorrisos meigos, amigáveis, pretensiosos e anunciar o nome e o número de cada candidato, em placas coloridas, amontoadas umas sobre as outras. Não consegui gravar um terço deles.
Milhões de bandeiras caminham pelas calçadas de toda cidade em cores e tamanhos diversos. Há candidata que ousou e até um “modelito” especial criou para as porta-estandartes. Geralmente, elas podem ser vistas desfilando, ou paradas - só tagarelando- ao longo da avenida Centenário.
Santinhos são distribuídos pelas janelas dos carros e ônibus que param nas sinaleiras, sujando não só a cidade, como também o interior dos veículos. Mas a estratégia de marketing que mais chamou a minha atenção pode ser observada no início da avenida Vasco da Gama – na altura do Mercado do Peixe, na sinaleira próxima a churrascaria Fogo de Chão, no bairro do Rio Vermelho.
Cinco lindas mulatas - pelo menos é o que parece de uma distância aceitável - trajadas com shortinhos brancos e camisas azul-turquesa, alinhadas lado a lado, em-pose-de-miss-Brasil-em-traje-de-banho, formam o número do candidato. Cada uma carrega um número grafado na cor branca na frente da camiseta, sem mangas, modelando corpos bem delineados, e enquanto arremessam sorrisos brejeiros para os motoristas que aguardam o sinal abrir, o número formado pelo alinhamento anuncia mais um candidato a deputado estadual.
Se a disputa eleitoral anda meio morna, ou quase definida para presidente, o mesmo não se pode falar das estratégias de marketing que são utilizadas por alguns candidatos. E olhe que o lenga-lenga dos debates acirram, pelo menos por parte do PMDB, sobre os gastos do atual governo do Estado em propaganda. Pelo visto, a propaganda é a alma dessa eleição estadual.Se os candidatos-publicitários serão bons políticos, comprometidos com as causas da coletividade, não se sabe. Mas criatividade - ah! - criatividade não falta!
O crescimento da candidata do PT é constante e já se cogita definição no primeiro turno. Estava pensando em meus candidatos essa semana e me surpreendi ao descobrir que não tenho predileção por um deputado estadual. Uma rápida olhada nas ruas me levou a perceber que a indecisão não é por falta de propaganda.
No entroncamento das avenidas Garibaldi, Lucaia e Vasco da Gama, o que se vê é quase um cemitério. Lápides foram levantadas com galhos de árvores para ostentar sorrisos meigos, amigáveis, pretensiosos e anunciar o nome e o número de cada candidato, em placas coloridas, amontoadas umas sobre as outras. Não consegui gravar um terço deles.
Milhões de bandeiras caminham pelas calçadas de toda cidade em cores e tamanhos diversos. Há candidata que ousou e até um “modelito” especial criou para as porta-estandartes. Geralmente, elas podem ser vistas desfilando, ou paradas - só tagarelando- ao longo da avenida Centenário.
Santinhos são distribuídos pelas janelas dos carros e ônibus que param nas sinaleiras, sujando não só a cidade, como também o interior dos veículos. Mas a estratégia de marketing que mais chamou a minha atenção pode ser observada no início da avenida Vasco da Gama – na altura do Mercado do Peixe, na sinaleira próxima a churrascaria Fogo de Chão, no bairro do Rio Vermelho.
Cinco lindas mulatas - pelo menos é o que parece de uma distância aceitável - trajadas com shortinhos brancos e camisas azul-turquesa, alinhadas lado a lado, em-pose-de-miss-Brasil-em-traje-de-banho, formam o número do candidato. Cada uma carrega um número grafado na cor branca na frente da camiseta, sem mangas, modelando corpos bem delineados, e enquanto arremessam sorrisos brejeiros para os motoristas que aguardam o sinal abrir, o número formado pelo alinhamento anuncia mais um candidato a deputado estadual.
Se a disputa eleitoral anda meio morna, ou quase definida para presidente, o mesmo não se pode falar das estratégias de marketing que são utilizadas por alguns candidatos. E olhe que o lenga-lenga dos debates acirram, pelo menos por parte do PMDB, sobre os gastos do atual governo do Estado em propaganda. Pelo visto, a propaganda é a alma dessa eleição estadual.Se os candidatos-publicitários serão bons políticos, comprometidos com as causas da coletividade, não se sabe. Mas criatividade - ah! - criatividade não falta!
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